Um pelotão, duas sentenças

Ora viva.

Esta semana não vou poder escrever uma narrativa muito extensa porque estou um bocado apertado com o trabalho. Vou, no entanto, aproveitar esta pausa do almoço para deixar esta mensagem e criar um espaço próprio para a discussão da passada volta de Domingo. Seria bom que pudessem acrescentar as vossas análises da etapa.

Queria agradecer a todos os que compareceram, em especial ao amigo Caetano (forumciclimo.net) por ter finalmente conseguido vir visitar-nos, e saudar também o regresso do grande (literalmente) Paulo Murça.

Lamento que o andamento imposto de início tenha feito com que o Paulo e o Pierre tenham optado por nos deixar logo em Alhandra, quando o Nuno se juntou ao pelotão e se questionou, também ele, do porquê daquela pressa toda.

Parece que havia duas ideias diferentes em relação aos objectivos do dia. Para a maioria tratava-se de fazer um reconhecimento do percurso com calma de forma a poder tomar o pulso dos vários elementos nas zonas mais problemáticas do trajecto, tentando encontrar referências para velocidades que evitassem fracturas no grupo durante o contra-relógio. Para outros seria uma oportunidade para testar a capacidade física actual e perceber onde estavam os limites... individuais. Estes dois objectivos são claramente incompatíveis e estiveram na base da falta de entendimento que marcou a etapa.

Na passagem por Salvaterra ainda houve alguns esboços de harmonia, quando se acertaram passagens na frente de tempo fixo (ou quase), mas mais uma vez não foi preciso esperar muito para que surgissem fracturas e mais fracturas.

Passei grande parte da volta a tentar remendar o pelotão. Comecei mesmo antes de Vila Franca, continuei na recta do Cabo (aqui com a ajuda do António), Benavente, Coruche... E a maior parte do tempo com os da frente a escassos metros. Na rotunda do Infantado abandonou-se, por fim, a ideia de tentar juntar toda a gente e optou-se por gerir o ritmo para não deixar ninguém dos que estavam. Dos "fugitivos" Alexandre, António e Pedro, só voltaria a haver notícia no local de partida.

Para a semana temos então o contra-relógio. Segundo a sondagem que realizamos há dias a esmagadora maioria das pessoas que se inscreveram preferem que haja uma gestão de esforço que possibilite que toda a gente chegue ao final ao mesmo tempo, pelo que é isso que proponho que se faça.

Sábado tenho de ir à loja do Miguel na Ota. Quem quiser ir fazer uma voltinha higiénica basta aparecer às 8 na rotunda dos Caniços. Já há mais 2 inscritos.

Abraço.